sábado, 29 de setembro de 2012

A Dita dura de Wooldemor

Quem não tem Educação, não tem dinheiro !


" Vai de Mar e faz do Cruzeiro 
o nosso dinheiro ! "


Trabalho de casa ministrado pelo clã de Ação do Edu:


Investigue com os estudantes o valor histórico do nosso dinheiro

Planeta Sustentável
Objetivos 
Reconhecer como mudanças políticas e econômicas se refletiram em tantas alterações do nosso dinheiro
Introdução
Há quem diga que ele não passa de papel sujo - ou vil metal. O certo é que causa desavença entre os povos, além de erguer e destruir coisas belas. Por ele muita gente já perdeu a cabeça, vendeu a alma ao diabo e até traiu os amigos. Para consegui-lo, nações e corporações se digladiam, comerciantes sem escrúpulos submetem vidas humanas à escravidão e megainvestidores acompanham os altos e baixos do mercado financeiro 24 horas por dia. O que há por trás do dinheiro, esse elemento intermediário das transações econômicas que parece tão natural ao cotidiano de todos nós? VEJA noticia que, perdido o valor monetário, algumas cédulas apresentam outro atrativo: o de objeto de desejo dos colecionadores e numismatas. Eis um bom mote para você examinar as apresentações gráficas e os valores monetários que as cédulas e moedas nacionais adquiriram ao longo do tempo.

Peça que os alunos tragam para a escola exemplares de cédulas e moedas antigas, nacionais e estrangeiras. Providencie cópias da letra da canção transcrita neste plano de aula e distribua para os alunos.

Explore as informações sobre as cédulas brasileiras mostradas por VEJA. Pergunte se os adolescentes já viram algumas delas ou se só conhecem o dinheiro usado hoje. Conte que não é fácil lembrar com precisão a que época pertence cada "família" monetária que circulou no país. Afinal, somente no último século os nomes e a quantidade de zeros da nossa moeda mudou oito vezes, como mostra o quadro abaixo. Explore os modelos. No primeiro, o país ainda se chamava República dos Estados Unidos do Brazil! E de quem é a efígie que estampa a nota de 50 cruzeiros reais?
Reformas monetárias
Parece um complicado quebra-cabeça. Ou um truque de mágica, no qual zeros e nomes como mil-réis, cruzeiro, cruzado, cruzeiro real e até URV surgem, desaparecem ou mudam de lugar num piscar de olhos. Mas essa é a história do sistema monetário brasileiro, pelo menos até 1994, quando foi lançado o real. Muitas vezes, como no caso do cruzeiro novo, em 1989, nem dava tempo de imprimir novas cédulas; o carimbo era o recurso utilizado para informar o novo valor do dinheiro.

Até outubro de 1942 - Mil-Réis ($000)


1942 - Cruzeiro (Cr$)


1965 - Cruzeiro Novo (NCr$)


1970 - Cruzeiro (Cr$)


1986 - Cruzado (Cz$)


1989 - Cruzado Novo (NCz$)


1990 - Cruzeiro (Cr$)


1993 - Cruzeiro Real (CR$)


1994 - Real (R$)


Criado em 1994, o real foi primeiro URV (unidade real de valor), um indexador determinado diariamente pelo governo. Na época de seu lançamento, cada real equivalia a 1 URV, ou 2.750 cruzeiros reais